Fim dos tempos: Tsunami deixa o mundo em choque, o Brasil esta em oração

Um baita susto abalou o extremo leste da Rússia. Um terremoto forte, dos mais potentes já registrados naquela região gelada, sacudiu a terra a mais ou menos 120 km de Petropavlovsk-Kamchatsky. A trepidação não foi só geológica, mas também no cotidiano de quem vive nas áreas costeiras — gente que já tá acostumada com o clima hostil, mas nem tanto com a terra balançando desse jeito.

Pra surpresa geral, ninguém morreu. Sim, você leu certo. Zero vítimas fatais. Algo que, se pensar bem, é quase inacreditável, dado o tamanho do tremor. As autoridades locais atribuíram esse “milagre” a dois fatores: prédios e estruturas mais resistentes do que se esperava e, claro, a agilidade dos serviços de emergência, que conseguiram tirar as pessoas das áreas de risco rapidinho.

Logo depois do terremoto, veio o mar, como já era de se esperar. Ondas de até quatro metros invadiram zonas costeiras como Severo-Kurilsk e o distrito de Elizovsky. Sirenes começaram a berrar, e não foi pouca gente que teve que largar tudo e correr pra regiões mais altas. A evacuação foi feita na correria, mas deu certo — graças, em parte, aos protocolos já ensaiados em treinamentos anteriores. Esse tipo de preparação, que muita gente acha bobagem, fez a diferença.

A coisa ficou séria o suficiente pra virar notícia do outro lado do planeta. Japão, EUA, Peru, Equador… todo mundo entrou em alerta. Do Pacífico asiático até as Américas, começou-se a monitorar o mar como se esperava um visitante inesperado — o tsunami. No Havaí e na costa da Califórnia, por exemplo, portos fecharam, atividades na orla foram canceladas e alertas pipocaram no celular de geral. Rádio, TV, redes sociais… todo mundo foi avisado.

O evento serviu como teste de fogo pra algo que a gente raramente lembra: o sistema global de alertas sísmicos e de tsunamis. E olha, ele funcionou — talvez não perfeitamente, mas com rapidez o suficiente pra evitar uma tragédia maior. As comunicações entre centros de monitoramento e governos locais foram ágeis. O tempo de reação foi curto, e isso salvou vidas, sem dúvida.

Lá no Japão, escolas perto do mar foram evacuadas. Ninguém quis pagar pra ver. Equipes de resgate ficaram de prontidão, mesmo sem grandes estragos aparentes. Peru e Equador também se mexeram: portos foram fechados, e as defesas civis entraram em ação, monitorando o litoral com aquele olho de águia que só quem já enfrentou coisa parecida conhece.

A verdade é que num mundo tão conectado — e não só pela internet, mas também pelos efeitos da natureza — a cooperação internacional não é mais uma escolha: é necessidade. Os desastres naturais não pedem passaporte. Eles atravessam oceanos em horas, e se a gente não estiver minimamente preparado, o preço cobrado pode ser altíssimo.

Por sorte, dessa vez, tudo terminou “bem”. Mas o recado foi dado. O planeta tá vivo, pulsa, se movimenta. E quem mora nele precisa estar atento, informado e pronto pra agir. Não dá pra prever tudo, mas dá pra se antecipar. E foi isso que salvou muita gente dessa vez.